Quem tem medo do feminismo? SMG recebe palestra que trata de violência contra a mulher e feminicídio

Na noite desta quinta-feira (12), a SMG recebeu as representantes do coletivo Nenhuma a menos para uma palestra sobre feminismo e violência contra a mulher. A palestra foi ministrada por Evelin Cavalini, que é Co-fundadora da Associação Maringaense e Frente Feminista de Mulheres Organizadas – “NENHUMA A MENOS”; conselheira municipal da mulher; e conselheira no Conselho Nacional de Direitos da Mulher da Secretaria Nacional de Políticas para mulher do Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos e por Gabriela Fornari, que é psicóloga, mestranda da Universidade Estadual de Maringá e também integra a Frente Nenhuma a Menos.

Durante a palestra, as ministrantes trouxeram para o debate mulheres como Chimamanda Ngozi Adichie, Rosa Parks e Malala Yousafzai, grandes ícones na luta por direitos iguais entre homens e mulheres. Além  disso, esse foi o momento para que os alunos da SMG entrassem em contato com o movimento feminista e tirassem suas dúvidas. Foram apresentados números indicativos de violência contra mulher e foram discutidos os caminhos para um horizonte de igualdade, em um mundo mais justo, onde mulheres possam viver livremente, sem serem vítimas de violência e opressão.

Nenhuma a Menos

O grupo de mulheres que hoje formam a Frente Nenhuma a Menos, se reuniu, primeiro, para a organização do ato Nenhuma a Menos, que prestou homenagem à Maria Glória Poltronieri Borges, bailarina brutalmente assassinada em Maringá, bem como a todas as mulheres cis ou trans vítimas de feminicídio.

O coletivo é de organização espontânea, coletiva, inicialmente encabeçado por amigas e amigos da Magó, pertencentes à classe artística de Maringá, com adesão de outras pessoas que se sentiram indignadas com a morte violenta dessa jovem. É importante ressaltar que, ainda que a violência sofrida pela Magó tenha sido a mola propulsora deste evento, o combate à violência contra a mulher cis ou trans, independente de cor ou classe, é defendida pelo Nenhuma a Menos.

O grupo reitera também que não carrega nenhuma bandeira partidária, nenhuma polarização e não permite que nenhum grupo político se aproprie de sua luta, nem caracterize o coletivo como polarizado, a fim de desmerecê-lo e de banalizá-lo perante a sociedade. Ainda que isto seja de difícil compreensão para a sociedade, o grupo não possui uma líder, pois resulta da articulação coletiva de mais de 400 mulheres negras, brancas, indígenas, cis e trans, contemplando diversos recortes.

 

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