Confira algumas dicas da Língua Portuguesa que sempre nos causam dúvidas!

 

Alguma vez você ficou em dúvida ao usar uma palavra? De qual palavra usar em determinada situação ou se estava escrevendo com a ortografia correta?

Não se preocupe, pois isso é muito comum! Às vezes a Língua portuguesa pode ser muito complexa e confusa, já que existem muitas palavras que são escritas da mesma forma, mas dependem do contexto para serem usadas, possuem grafia que não correspondem ao seu som específico e por aí vai!  Neste sentido, a  SMG trouxe para você algumas dicas de português Fique atento e confira!

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Apesar de parecer simples, a Língua portuguesa causa muitas dúvidas, sendo necessário recorrer ao uso de dicionários e gramáticas para escrever a grafia de determinadas palavras. 

A grafia no contexto do português padrão, que corresponde à gramática normativa, deve primar pelo uso correto da língua. É diferente de seu uso na oralidade ou na literatura, que faz usos dos desvios da norma, pois, como sabemos, não existe maneira errada de falar, sendo que o vocabulário deve estar de acordo com o ambiente em que está inserido. Porém, na hora de escrever é de suma importância que seja seguida a forma padrão para evitar ser mal interpretado.

 Pensando nisso a SMG preparou algumas dicas que podem ser muito úteis no seu dia a dia. 

Confira!

  • Exitar ou hesitar – Aqui temos duas palavras com a mesma pronúncia, porém com significados diferentes. As duas estão corretas, basta saber em que contexto aplicá-las. ‘’Exitar’’ significa ter êxito em algo que se está fazendo, ou seja, obter sucesso. E ‘’hesitar’’ significa estar em duvidas ou indeciso com alguma situação ou alguém. Exemplos: A moça hesitou entrar no táxi. / O aluno exitou na prova de português. 
  • De repente ou derrepente – nesta situação a forma correta é de repente, pois é uma composição de duas palavras. Repente remete a algo repentino, improvisado ou impensado. Exemplo: de repente o menino começou a chorar.
  • Menos ou menas – considerando que a palavra menos é um advérbio, não se altera para o feminino, por isso use sempre “menos”. Exemplo: Comprou menos tomates.
  • Seje ou seja: A forma verbal “seje” não existe. O correto é usar a palavra “seja” que é uma forma conjugada do verbo ser no presente do subjuntivo, 1° ou 3° pessoa do singular, ou imperativo. Exemplo: talvez essa quantia seja suficiente.
  • Quis ou quiz: derivado do verbo querer, a palavra correta é quis com ‘’s’’, que significa algo desejado no passado. Exemplo: Eu já quis ser psicólogo.
  • Degraus ou degrais: a forma correta de usar o plural de degrau é degraus. A terminação em ais só deve ser aplicada a palavras que terminam com AL, exemplo canal-canais. Exemplo: havia muitos degraus na escadaria da igreja.
  • Ansioso ou ancioso: a maneira certa é ansioso, pois é derivada da palavra ânsia sendo assim se escreve com s.  Ansioso significa aquele que tem ânsia, estado ofegante ou que deseja muito alguma coisa. Exemplo: O garoto estava ansioso para saber suas notas finais.
  • Sob ou sobre: As duas palavras estão corretas, basta saber em que situação empregá-las, pois possuem significados diferentes. Sobre é uma preposição de superioridade a alguma coisa ou alguém e é sinônimo de em cima. Sob se refere à inferioridade e é sinônimo de “embaixo”. Exemplos: A caneta está sobre o papel. (quer dizer que ela está em cima do papel) / A caneta está sob o papel. (significa dizer que ela está embaixo do papel)
  • Ao invés deem vez de: é usado “ao invés de” como oposição e se usado “em vez de” como substituição. Perceba que aqui as duas estão corretas, porém também possuem significados distintos. Exemplos: fomos em frente, ao invés de voltar. / Em vez de discutirmos, apenas conversamos.
  • Mais ou mas: a maioria das pessoas possuem dificuldades em diferenciar essas duas palavrinhas, visto que as duas estão corretas, porém causam total diferença quando aplicadas em uma frase. A palavra “mas” é usada no sentido de porém, todavia, contudo. Transmite ideia de limitação. Já a palavra “mais” é associada à quantidade e intensidade; é o oposto de menos. Exemplo: Vou ao mercado, mas não quero. /   Vou ao mercado comprar mais chocolate.
  • Agente ou a gente: neste caso as duas formas estão corretas, mas apresentam sentidos diferentes. A gente, separado, é uma locução pronominal que é comumente substituída por nós. Já a palavra “agente”, escritas junto, é um substantivo comum que se refere a uma profissão, aquele que age, que exerce determinada função. Exemplo: Meu tio é um agente penitenciário. / A gente vai à sorveteria.
  • Meio ou meia: essas duas palavras também causam um pouco de confusão. A palavra “meio” quando é usada como um advérbio de intensidade não deve concordar no feminino. Por exemplo:  Seu filho anda meio distraído hoje. Nesse caso a palavra não flexiona, pois ela assume o sentido de “um pouco” ou de “mais ou menos”.  Já a palavra “meio” no sentido de um numeral ou adjetivo, pode ser flexionada no feminino. Por exemplo: Bebi uma garrafa e meia de água durante a aula. Nessa frase o sentido é de metade, por isso deve ser usada a flexão de gênero feminino.   
  • Afim ou a fim: as palavras “a fim” são uma locução prepositiva, “a fim de”. Apresenta intenção, um objetivo, podendo ser substituída pela palavra para. E a palavra “afim” pode ser um substantivo ou um adjetivo, enquanto substantivo indica afinidade e enquanto adjetivo indica semelhanças. Exemplo: A fim de discutir o assunto, a professora chamou um especialista. / O espanhol é uma língua afim com o italiano. / O espanhol e o italiano são línguas afins.

Você percebeu quantas palavras na língua portuguesa são parecidas, porém com significados diferentes? Existe uma infinidade delas e usamos diversas todos os dias o dia todo. Uma dica muito importante para aperfeiçoar a sua escrita e até mesmo seu vocabulário é ler! Ler sempre ajuda a escrever melhor e a melhorar a forma como você se expressa. Com a correria do dia a dia, às vezes, esse hábito é deixado para trás, mas é importantíssimo priorizar um tempo para a leitura. Isso enriquece seu vocabulário e o ajuda a internalizar a grafia da língua, o que causa uma diferença significativa na sua escrita.

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